Coração
aberto feito ferida,
Vida
árida feito deserto...
Vida
árdua, coração aberto.
Pior
que deserto: vida sem vida,
Sem
mar de amar, vida indevida
Devido
a uma flor desabrochando:
Meu
cruento coração sangrando,
Transbordando
pela porta do olhar
O
amor em pranto que vai molhar
O
deserto pelo qual estou passando.
Na
insólita profundeza do “segredo”,
Tenho
um temível preço a pagar,
Pois
não posso pegar nem apagar
As
pegadas do amor e do medo;
Do
amor, que era apenas “arremedo”
E
do medo de que não fosse amor.
O
meu amor tornou-se desamor,
Deixando-me,
desse amor, excluído
E
o meu medo é que foi incluído
No
moído desse eterno clamor.
Autor:
Abel Alves
Celular:
(83) 98023208
E-mail:
abelmetacritica@hotmail.com
Blog:
http://abelmetacritica.blogspot.com
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