À
primeira vez que eu te vi,
Eu
me apaixonei perdidamente.
Naquele
doce instante, eu decidi
Amar-te
mais que eternamente.
Foi
o meu “inferno” diário
Amar-te
a cada novo dia
Em
busca do imaginário
Amor
que só eu entendia.
Pois
eu não aceito dividir
Quem
amo com outro alguém.
Isto
é o que me vem definir
Um
egoísta como ninguém.
E
sei que não há reciprocidade
Nesta
minha paixão imensa
Para
que a felicidade
Se
torne também intensa.
Eu
já não sei o que faço
Para
conter minha emoção.
Dentro
do meu coração
Só
a saudade ocupa espaço.
Esta
saudade que devora
O
meu resto de ilusão
Por
motivo da tua decisão
De
quereres ir embora.
Ninguém
entende a minha dor,
Não
sabe o que estou sentido:
Dor,
que vai me consumindo
Por
ter perdido um grande amor.
Dor,
que o tempo não cura.
A
versão de um sentimento,
Relato
do meu lamento
Numa
mescla de loucura.
Assim,
sou aquilo que sou
Pela
dor que me desperta:
Alguém
que sempre te amou
Pela
mesma dor que me completa.
E
com este amor imanente,
Eu
jamais me surpreendo.
Com
alma, coração e mente
É
que eu te compreendo.
Autor:
Abel Alves
Celular:
(83) 98023208
E-mail:
abelmetacritica@hotmail.com
Blog:
http://abelmetacritica.blogspot.com
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