Não há ausentes sem
culpa nem presentes sem desculpa. Sob essa premissa, relato um fato
extremamente desagradável ocorrido no dia 02/09/2011 concernente à possível
liberação de uma ambulância para o atendimento a um paciente acidentado.
Na oportunidade, eu
me encontrava na casa de Manoel Francisco de Almeida Neto, genro do prefeito,
Severino Pereira Dantas, com o objetivo de pedir-lhe uma ambulância para trazer
o meu sobrinho, Anderson, da cidade de João Pessoa até Paulista, pois ele
sofrera um gravíssimo acidente de trabalho que o deixou com fraturas expostas
na perna e só poderia vir para casa se fosse de ambulância. O vereador
Niltinho, sobrinho do prefeito, fazia-se presente na ocasião em que ficou
acertado para eu procurar a ambulância quando o meu sobrinho estivesse de alta
e, no sábado pela manhã, quando o meu sobrinho já estava de alta, dia
03/09/2011, o meu irmão, Abraão, pai de Anderson, telefonou-me de João Pessoa
para que providenciássemos a liberação da ambulância para trazer o acidentado já
liberado do Hospital de Traumas. Procurei meu amigo Manoelzinho, genro do
prefeito, em sua residência, mas não o encontrei. Desta forma, dirigi-me para o
Hospital e Maternidade Emerentina Dantas onde encontrei estacionadas todas as
ambulâncias de Paulista. Pedi, então, o telefone de Manoelzinho na recepção
para lhe dizer que o meu sobrinho já estava de alta, conforme o que ficara
combinado. Não sendo encontrado o seu telefone, pedi ao motorista de uma das
ambulâncias, Galeguinho, para telefonar de seu celular para Manoelzinho. Deixa
que Manoelzinho falou-me que nenhuma ambulância encontrava-se em Paulista. Mas,
eu estava vendo todas as ambulâncias estacionadas no pátio do hospital e,
inclusive, eu estava falando com Manoelzinho do celular de Galeguinho que
estava com a ambulância estacionada na porta do hospital, isto por volta das
9:00h da manhã. A minha decepção foi maior porque, pelo celular do motorista,
Galeguinho, Manoelzinho me falou que “não se encontrava nenhuma ambulância na
cidade naquele momento”, quando todas as ambulâncias estavam paradas à minha
frente. Neste sentido, falei o ocorrido para meu irmão, Abraão, e este trousse
o meu sobrinho de ônibus, estando ele com a perna toda dilacerada, fragmentada
devido à gravidade do acidente.
Amanhã você receberá
o pagamento pelo que fez hoje. A minha decepção, tanto com o prefeito quanto
com o meu irmão, foi maior devido ao que aconteceu quando Abraão foi pedir um
transporte para fazer os retornos do meu sobrinho no Hospital de Traumas, em
João Pessoa, já a partir da sexta-feira, dia 09/09/2011. Para fazer sua
“propaganda”, promover o seu nome, o senhor prefeito falou para o meu irmão e
para muitas pessoas presentes na ocasião que eu estava mentindo, que nunca
tinham negado uma ambulância para transportar o meu sobrinho acidentado. Logicamente,
para dá uma de “bonzinho”, o prefeito
subornou o meu irmão, fornecendo-lhe as passagens que ele precisasse para fazer
os retornos do meu sobrinho em João Pessoa. Todavia, a verdade é filha do tempo
e não da autoridade. Ainda bem que, dentre as pessoas para quem o senhor
prefeito denegria a minha imagem, para que eu passasse por mentiroso e ele,
Severino, passasse pelo candidato digno dos votos da minha família, havia um
grande amigo meu que assistiu ao prefeito, Severino Pereira Dantas, subornando
o meu irmão, oferecendo-lhe vantagens financeiras para que o meu irmão dissesse
que eu seria o mentiroso da história.
O fato do meu irmão
não me ter defendido perante o senhor prefeito não faz dele a pessoa mais
confiável deste mundo nem de mim um mentiroso, já que eu fui humilhado por um
equívoco que aconteceu. Manoelzinho tinha realmente enviado as ambulâncias a
serviço da Secretaria de Saúde de Paulista. Mas, acontece que o motorista da
ambulância, Galeguinho, é que deveria ter comunicado o motivo de ainda está em
Paulista às 9:00h da manhã quando já era para ele está viajando desde a
madrugada. Também, era para terem comunicado o ocorrido ao prefeito para a
averiguação dos fatos e compreender o mal entendido. No entanto, sendo sábios
quando calamos e escravos quando falamos, preferiram chamar-me de mentiroso a
verificarem a procedência do que eu dizia.
É lógico que, se
depender de mim, nenhuma pessoa da minha família irá votar no prefeito,
Severino. Não é somente por este fato ocorrido, que poderia ter sido resolvido
amigavelmente se Manoelzinho tivesse sido sincero comigo e se tivéssemos
conversado com o prefeito e ele não tivesse dito que sou mentiroso sendo que o
mentiroso é ele, pois é ele que é candidato e não tem nem competência, nem
trabalho, nem honestidade e nem honra para conquistar o voto de um cidadão
digno e honrado como eu. Tudo isto mostra que tipo de líder político é
Severino. Por ele ser dono-presidente do PTB, nunca faz uma reunião para
discutir os problemas com ninguém do partido, com as pessoas que o colocaram no
poder porque ele não tem qualquer resquício de humildade. Para aquele que tenta
subir na vida pisando em seus semelhantes, há de chegar o dia em que ele também
vai cair, e cai, porque o orgulho sempre vem antes da queda.
Autor: Abel Alves
Nenhum comentário:
Postar um comentário