quarta-feira, 18 de julho de 2012

IVTEMIA

Eu vejo o aumento da violência
Em todos os centros urbanos
Eu vejo que os seres humanos
Estão perdendo sua essência.
Eu vejo também a decadência
Dos falíveis sistemas sociais
Eu vejo que os insanos animais
Têm maior “benevolência”.

Eu vejo a falta de consciência
Desse “poderzinho” judiciário
Eu vejo o poderio monetário
Predominar a jurisprudência.
Eu vejo a grande indecência
Desses bandidos engravatados
Que, por serem diplomados,
Ainda exigem “reverência”.

Eu vejo a sociedade padecer
Sem alcançar o seu desejo
Eu vejo tudo porque vejo
O que os outros não querem ver.
Eu vejo a angústia e o sofrer
De quem quer ver a fraternidade
Dissipada “pela” sociedade
Mesmo sem ela merecer.

Eu vejo que o meu querer
Só teria algum sentido
Se todo mundo fosse unido
E cumprisse com o seu dever.
E o que iria prevalecer:
Ninguém trocaria o seu valor
Nem o poder que tem o amor
Pelo amor que tem ao poder.

Autor: Abel Alves

Nenhum comentário: