Eu
vejo o aumento da violência
Em
todos os centros urbanos
Eu
vejo que os seres humanos
Estão
perdendo sua essência.
Eu
vejo também a decadência
Dos
falíveis sistemas sociais
Eu
vejo que os insanos animais
Têm
maior “benevolência”.
Eu
vejo a falta de consciência
Desse
“poderzinho” judiciário
Eu
vejo o poderio monetário
Predominar
a jurisprudência.
Eu
vejo a grande indecência
Desses
bandidos engravatados
Que,
por serem diplomados,
Ainda
exigem “reverência”.
Eu
vejo a sociedade padecer
Sem
alcançar o seu desejo
Eu
vejo tudo porque vejo
O
que os outros não querem ver.
Eu
vejo a angústia e o sofrer
De
quem quer ver a fraternidade
Dissipada
“pela” sociedade
Mesmo
sem ela merecer.
Eu
vejo que o meu querer
Só
teria algum sentido
Se
todo mundo fosse unido
E
cumprisse com o seu dever.
E
o que iria prevalecer:
Ninguém
trocaria o seu valor
Nem
o poder que tem o amor
Pelo
amor que tem ao poder.
Autor:
Abel Alves
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