Só Deus sabe o que acontece
No interior de um presídio
E na mente de homicídio
De cada prisioneiro refece.
De cada prisioneiro refece.
Os “peças” da direção,
Sem índole e sem vergonha,
Faziam o tráfico de maconha
Para os vermes da prisão.
Os juízes e os promotores
Promoviam os “arrumadinhos”
Para “limparem” os caminhos
De seus colegas infratores.
Tudo era bem facilitado
Para quem fosse bandido.
Quem não fosse era excluído
Do perdão do magistrado.
O espaço era tão pequeno
Para comportar tanta gente,
A injustiça era um veneno
Que persuadia a minha mente.
Grande era o desmando,
Por me manter seqüestrado,
Da facção do crime organizado
Que estava no comando.
Na ante-sala do inferno
Eu esperava meu veredito
E meu ódio seria eterno
Por aquele “mister” maldito.
Pois não havia uma saída
De quão grande era meu sofrimento.
Só para a “razão” da minha vida
Eu desviava meu pensamento...
Autor:
Abel Alves
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