Brasil,
terra de ninguém,
Republqueta
sem dono,
Retrato
do abandono
De
um povo refém.
Refém
do crime organizado
Por
causa da impunidade
Que
gera a impunidade
Do
bandido engravatado.
Brasil,
da propaganda enganosa,
No
mínimo, do “mínimo” irrisório,
Do
testa-de-ferro, bode-expiatório,
Do
caixa 2, da política sebosa.
Sebosa
por obediência à “norma”
Não
de um sistema abrupto,
Mas
de um esquema corrupto
Da
senil quadrilha que se forma.
Brasil,
do enriquecimento ilícito
E
da desonestidade perene,
Onde
não há quem condene
O
banditismo crescente, explícito.
Explícito
nas CPIs parlamentares,
Que
servem apenas de engodos
Para
formalizarem os acordos
Sobre
os roubos suplementares.
Brasil,
país do famoso “mensalão”,
Moeda
corrente do Congresso,
Onde
se rouba em prosa e verso
Desde
o primeiríssimo escalão.
Escalão
de políticos desonestos
Que
exercem “seus” mandatos
Praticando
crimes, estelionatos
Com
os gestos tão indigestos.
Brasil,
de conflitos internos
No
Congresso e na Presidência,
Propugnáculos
da violência
Dos
cangaceiros modernos.
Modernos
são problemas antigos,
Contagiosos
da corrupção,
Que
fazem de nossa nação
Território
amigo dos inimigos.
Brasil,
coluio de predomínio
Da
máfia das propinas
E
da cultura das chacinas
Pelos
grupos de extermínio.
Extermínio
da vida humana
Por
algozes mafiosos,
Nepotistas
e mentirosos
De
mentalidade profana.
Brasil,
rota dos traficantes,
Latrocidas
e sequestradores,
Paraíso
dos estupradores,
Pedófilos
e maus governantes.
Governantes
execráveis
Sem
brio e sem nobreza
Que
molestam a pureza
Das
crianças “miseráveis”.
Brasil,
berço da ditadura
Travestida
de democracia
Que
massacra a cidadania
Com
a prática da tortura.
Tortura
física e mental
Dos
que lutam pela justiça
Na
republiqueta da cobiça:
Tétrica
masmorra nacional.
Autor:
Abel Alves
Celular:
(83) 98023208
E-mail:
abelmetacritica@hotmail.com
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