Uma operação conjunta entre as
policias Civil e Militar da Paraíba conseguiu localizar e destruir na tarde
desta quarta-feira, dia 03/04, uma plantação com aproximadamente 60 mil pés de
maconha. A droga estava sendo cultivada no sítio Riacho Fundo, às margens do
Rio Piranhas, no trecho que compreende o município de Paulista.
De acordo com a assessoria de imprensa
da Polícia Militar, foram presos os pernambucanos Urias José da Silva, 45 anos;
Artur Armando da Silva, 33 anos e o paraibano Victor Moraes Costa, 35 anos.
Além deles, também foi detido o dono da propriedade, identificado como Itapuã
Costa.
Ainda de acordo com o comandante
do 13º Batalhão, tenente coronel Francisco Campos, fiscais do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA) fizeram um
monitoramento aéreo na região, no mês de março, e perceberam uma movimentação
suspeita no local. Os fiscais informaram a polícia a localização da fazenda.
“Fomos verificar, fizemos algumas
incursões e hoje saímos com uma equipe de 15 homens. Conseguimos flagrar a
plantação que ocupava aproximadamente quatro hectares de terra”, contou o
coronel, por telefone.
O delegado regional de Catolé do
Rocha, Sílvio Rabelo, esteve no local e disse que os quatro produtores da
chamada “erva maldita” serão autuados por plantio e tráfico de drogas, além de
posse ilegal de armas já que foi encontrado um revólver calibre 38 dentro da
residência. Sobre as drogas, o delegado explicou que parte será recolhida para fazer
a perícia e o restante da plantação será arrancada e incinerada nos próximos
dias.
O mais impressionante de toda
essa movimentação é que todos os indivíduos detidos recebiam Bolsa Estiagem e
Bolsa Família, além de outros benefícios do governo federal como incentivo para
produzir maconha. Afora tudo isto, o incentivo à vagabundagem por parte dos
governos federal, estadual e municipal é apenas uma preparação para que o Rio
Piranhas receba as águas do Programa de Transposição do Rio São Francisco. Pode
ser a seca do tamanho que for, o que não faltará é água nem apoio logístico
para que se continue produzindo maconha à vontade no município de Paulista.
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