A AIDS é uma doença causada
por um vírus do grupo retrovírus (vírus com RNA e que se utiliza do seu ácido nucleico
como modelo para a síntese de DNA) denominada HIV. Esta doença destrói parte do
sistema imunológico do corpo e, em consequência, suas vítimas se tornam
incapazes de se defenderem de outros agentes etiológicos oportunistas, como
certos tipos de vírus e certas espécies de bactérias, protozoários e fungos que,
normalmente, seriam benignos ou teriam eliminação rápida em indivíduos até
então sadios.
CONTÁGIO: A transmissão do
vírus HIV ocorre nas relações sexuais (homo ou heterossexuais) através do sêmen
ou do fluido vaginal de portadores, pelo uso de seringas ou material cirúrgico
contaminado pelo vírus ou de seringas contaminadas em usuários de drogas, nas
transfusões sanguíneas contaminadas pelo HIV; de mãe contaminada para filho na
vida intrauterina ou na amamentação. Quando o vírus HIV é transmitido, ataca
principalmente as células chamadas linfócitos T e os macrófagos, porque estas
células do sistema imunitário possuem na membrana plasmática um tipo de
proteína chamada CD4 com a qual as moléculas proteicas do revestimento viral
têm grande afinidade.
SINTOMAS E SINAIS: Como a AIDS é consequência de um processo de
imunodeficiência, a designação síndrome é usada caracterizando um conjunto de
infecções oportunistas. São vários estágios, desde o contato com o vírus,
usualmente assintomático e que pode levar de várias semanas até mais de 1 ano.
Nas fases seguintes surge febre, fadiga, inchaço dos glândios linfáticos, queda
no número dos linfócitos T, cujo número normal é de mais de 400 por mm³ para
menos de 200 por mm³, começando a desenvolver infecções virais, como Herpes
simplex, produzindo lesões na pele em volta do ânus, boca e região genital.
COMPLICAÇÕES: Num estágio mais
avançado, vários anos após o contato com o vírus HIV e que pode durar, em
média, 2 anos, os linfócitos T caem para menos de 100 por mm³ quando surgem
diversas infecções oportunistas que levam a pessoa à morte.
TRATAMENTO E PREVENÇÃO: Até o momento não
se conseguiu produzir vacina contra o vírus do HIV, pois o material genético
apresenta constante mutação e, ao se produzirem anticorpos para dar-lhe
combate, ficam sem ação diante de transformações que o vírus sofre devido ao
processo mutagênico. Portanto, não existe cura, mas o tratamento através de
drogas ou inibidores de enzimas importantes para que o ciclo viral ocorra, pode
atenuar o sofrimento e mesmo prolongar a vida do paciente.
Nossas
fantasias culminaram
Na
tortura dessa dor
Quando
nossos lábios se encontraram
Numa
mistura dissabor
E
nossos corpos festejaram
Mais
uma loucura de amor...
Loucura!
Não estávamos precavidos!
Suicídio!
A “coisa” estava dura!
Loucura
ou suicídio,
Porquê
fomos envolvidos?
Suicídio
e loucura
Por
um desejo sem cura...
Usei
a cabeça que não pensava
No
buraco que eu não conhecia
E
quanto mais eu a empurrava
Mais
a coisa endurecia
Eu
nem sequer ligava
Para
o risco que corria
Do
vírus H I V
Ela
era portadora
Então,
fez-me conhecer
A
fatal dizimadora
Deixando-me
padecer
Nos
braços da devastadora.
Pela
família, eu fui abandonado.
Da
sociedade, eu fui excluído.
Estou
pagando pelo meu pecado
De
ter um dia me prostituído
E
de não ter me controlado
Ante
o “prazer” me oferecido.
Na
hegemonia da escravidão
Na
companhia da tristeza,
Sendo
vítima fatal da solidão,
Doença
da minha fraqueza,
A
minha luz é só escuridão
A
minha morte é a única certeza.
Pois,
sou aquele aventureiro
Que
não usa “preservativos”.
Eu
sou aquele prisioneiro
Dos
desejos compulsivos
E
ainda sou o mensageiro
Dos
mortos e dos vivos...
Porém,
se você quiser viver
Ou
coisa parecida
Mas
não sabe o que fazer
Em
relação à vida
É
melhor se precaver
Contra
essa tal de S I D A.
Autor:
Abel Alves
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