terça-feira, 6 de novembro de 2012

A AIDS


 
 

A AIDS é uma doença causada por um vírus do grupo retrovírus (vírus com RNA e que se utiliza do seu ácido nucleico como modelo para a síntese de DNA) denominada HIV. Esta doença destrói parte do sistema imunológico do corpo e, em consequência, suas vítimas se tornam incapazes de se defenderem de outros agentes etiológicos oportunistas, como certos tipos de vírus e certas espécies de bactérias, protozoários e fungos que, normalmente, seriam benignos ou teriam eliminação rápida em indivíduos até então sadios.

CONTÁGIO: A transmissão do vírus HIV ocorre nas relações sexuais (homo ou heterossexuais) através do sêmen ou do fluido vaginal de portadores, pelo uso de seringas ou material cirúrgico contaminado pelo vírus ou de seringas contaminadas em usuários de drogas, nas transfusões sanguíneas contaminadas pelo HIV; de mãe contaminada para filho na vida intrauterina ou na amamentação. Quando o vírus HIV é transmitido, ataca principalmente as células chamadas linfócitos T e os macrófagos, porque estas células do sistema imunitário possuem na membrana plasmática um tipo de proteína chamada CD4 com a qual as moléculas proteicas do revestimento viral têm grande afinidade.

SINTOMAS E SINAIS: Como a AIDS é consequência de um processo de imunodeficiência, a designação síndrome é usada caracterizando um conjunto de infecções oportunistas. São vários estágios, desde o contato com o vírus, usualmente assintomático e que pode levar de várias semanas até mais de 1 ano. Nas fases seguintes surge febre, fadiga, inchaço dos glândios linfáticos, queda no número dos linfócitos T, cujo número normal é de mais de 400 por mm³ para menos de 200 por mm³, começando a desenvolver infecções virais, como Herpes simplex, produzindo lesões na pele em volta do ânus, boca e região genital.

COMPLICAÇÕES: Num estágio mais avançado, vários anos após o contato com o vírus HIV e que pode durar, em média, 2 anos, os linfócitos T caem para menos de 100 por mm³ quando surgem diversas infecções oportunistas que levam a pessoa à morte.

TRATAMENTO E PREVENÇÃO: Até o momento não se conseguiu produzir vacina contra o vírus do HIV, pois o material genético apresenta constante mutação e, ao se produzirem anticorpos para dar-lhe combate, ficam sem ação diante de transformações que o vírus sofre devido ao processo mutagênico. Portanto, não existe cura, mas o tratamento através de drogas ou inibidores de enzimas importantes para que o ciclo viral ocorra, pode atenuar o sofrimento e mesmo prolongar a vida do paciente.

 

Nossas fantasias culminaram

Na tortura dessa dor

Quando nossos lábios se encontraram

Numa mistura dissabor

E nossos corpos festejaram

Mais uma loucura de amor...

 

Loucura! Não estávamos precavidos!

Suicídio! A “coisa” estava dura!

Loucura ou suicídio,

Porquê fomos envolvidos?

Suicídio e loucura

Por um desejo sem cura...

 

Usei a cabeça que não pensava

No buraco que eu não conhecia

E quanto mais eu a empurrava

Mais a coisa endurecia

Eu nem sequer ligava

Para o risco que corria

 

Do vírus H I V 

Ela era portadora

Então, fez-me conhecer

A fatal dizimadora

Deixando-me padecer

Nos braços da devastadora.

 

Pela família, eu fui abandonado.

Da sociedade, eu fui excluído.

Estou pagando pelo meu pecado

De ter um dia me prostituído

E de não ter me controlado

Ante o “prazer” me oferecido.

 

Na hegemonia da escravidão

Na companhia da tristeza,

Sendo vítima fatal da solidão,

Doença da minha fraqueza,

A minha luz é só escuridão

A minha morte é a única certeza.

 

Pois, sou aquele aventureiro

Que não usa “preservativos”.

Eu sou aquele prisioneiro

Dos desejos compulsivos

E ainda sou o mensageiro

Dos mortos e dos vivos...

 

Porém, se você quiser viver

Ou coisa parecida

Mas não sabe o que fazer

Em relação à vida

É melhor se precaver

Contra essa tal de S I D A.

 

Autor: Abel Alves

 

 

 

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