Os
“homens-bons” da sociedade
Que
lidam com a justiça
São
uns urubus na carniça
Travestidos
de autoridade.
Só
é preciso dizer alô
Para
a seção dos “importados”
Que
seus diplomas são comprados
Numa
banca de camelô.
Juntando-se
toda esta cambada
De
perseguidores da ralé
Não
dá uma unha encravada
Que
tenho no dedão do pé.
São
burladores da Constituição,
Infratores
do Código Penal,
Defensores
da contravenção,
Peças
da súcia nacional.
Eu
morro, mas não me entrego
A
esses ladrões da consciência.
A
morte é a conseqüência
Da
revolta que carrego.
E
a lamúria que comigo trago
Nesta
inversão de valores
É
que juízes e promotores
Não
valem a merda que cago.
Autor:
Abel Alves
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