sábado, 9 de junho de 2012

PSICOPATIAS


Embora a psicopatia (também chamada de sociopatia ou transtorno de personalidade antissocial) seja popularmente associada a pessoas violentas, com aparência insana, ou seja, facilmente identificáveis, tal associação é comumente errônea, porque diferente do que as pessoas acreditam, psicopatas, em sua maioria, não são assassinos.
Mesmo que não demonstrem socialmente, a característica principal da psicopatia é um forte traço narcisista enraizado na personalidade. São indivíduos megalomaníacos, imprevisíveis, sem escrúpulos, excessivamente egoístas e egocêntricos.
Um ponto muito comum entre todos os psicopatas é o ambiente intrafamiliar marcado por diversos e extensos conflitos; todo psicopata tem um ambiente familiar conturbado, permeado por constantes discussões e brigas.
Frequentemente, esmagam suas vítimas de uma forma tão sutil e quase imperceptível, que praticamente ninguém percebe - apenas a vítima, ao tempo que posam para a sociedade como santinhos e cidadãos de bem.
Dependendo do grau da psicopatia, deixam marcas por onde passam, de sentimentais a financeiras.
São excessivamente manipuladores e controladores. O lema de um psicopata é "sempre controlar para não ser controlado".
Sua conduta carece normalmente de uma motivação, ou se uma motivação pode ser inferida, ela é inadequada enquanto explicação para tal comportamento.
Eles são reis em inversão de papéis. Sua vida inteira é vivida de forma teatral e dramática, onde o psicopata é sempre a "vítima" ou "coitadinho" e os outros são os vilões maldosos que merecem punição.
Nunca admitem um erro, querem ter sempre a razão de tudo e tentam fazer o possível para que o outro se sinta o culpado. De uma forma ou de outra, esses indivíduos têm notáveis tendências em estimular sentimentos de dó, compaixão e pena nas outras pessoas. Como é perceptível, a maioria dos psicopatas não mata, mas é capaz, porém, de arrebentar facilmente com o emocional e até mesmo o financeiro das pessoas.
Eles são literalmente antissociais, parecem odiar tudo e todos, são hostis à sociedade, demonstrando uma conduta que lhe traz conflitos frequentes com o meio em que vivem. Podem ser contrários às regras, rebeldes, agressivos e apresentam um comportamento em que suas ações são destinadas a irritar as pessoas em sua volta, por isso são frequentemente irritantes e pouco toleráveis.
Psicopatas são pessoas excessivamente rancorosas e vingativas. Provavelmente, odeiam a sociedade porque um dia foram odiados por ela - ou ao menos imaginaram ser.
A psicopatia é um distúrbio mental grave caracterizado por um desvio de caráter, ausência de sentimentos genuínos, frieza, insensibilidade aos sentimentos alheios, manipulação, egocentrismo, falta de remorso e culpa para atos cruéis e inflexibilidade com castigos e punições. Apesar de a psicopatia ser muito mais frequente nos indivíduos do sexo masculino, também atinge as mulheres, em variados níveis, embora com características diferenciadas e menos específicas que a psicopatia que atinge os homens.
Embora a psicopatia seja popularmente associada a pessoas violentas, com aparência insana, ou seja, facilmente identificáveis, tal associação é comumente errônea, porque diferente do que as pessoas acreditam; psicopatas, em sua maioria, não são assassinos. Existe, na população mundial, cerca de 4% (3% homens; 1% mulheres) de pessoas com esse distúrbio, entretanto, apenas 1% dessas podem chegar a cometer assassinatos e delitos graves. Sendo assim, são muito difíceis de serem diagnosticados e reconhecidos, pois são pessoas muito dissimuladas, com comportamento duplo (por exemplo, socialmente são vistos como "anjos" comportados, quando na realidade escondem um comportamento contrário: são verdadeiros "demônios").
A maioria dos psicopatas corresponde àqueles de grau leve, por isso, geralmente não satisfazem totalmente todos os critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais do transtorno de personalidade antissocial. Eles são os psicopatas mais comuns, tendem a exibir poucos critérios e são aqueles que dificilmente matam; entretanto, são os mais difíceis de serem diagnosticados porque tendem a se passar despercebidos no ambiente social, caracterizando o "psicopata comunitário". Geralmente, possuem inteligência média ou até mesmo maior que a média, mas são frios, racionais, mentirosos, não se importam com os sentimentos alheios e são os psicopatas ditos dissimulados: escondem tais características de forma que pouquíssimas pessoas consigam perceber, são muito manipuladores.
Mesmo que não demonstrem socialmente, a característica principal da psicopatia é um forte traço narcisista enraizado na personalidade. São indivíduos megalomaníacos (acham-se superiores às outras pessoas), imprevisíveis, sem escrúpulos, excessivamente egoístas e egocêntricos. São charmosos e manipuladores e podem dizer isso com o maior orgulho. Essa característica narcisista é muito mais acentuada do que os próprios portadores do transtorno de personalidade narcisista. Embora estes últimos com frequência demonstrem, de primeira, a todos o seu narcisismo, os psicopatas, a princípio, nunca demonstram; entretanto, suas atitudes são típicas de alguém cujo "amor-próprio" é elevado. Podem ser excessivamente opiniáticos, autossuficientes ou vaidosos. Por isso, a principal característica de quem carrega o distúrbio consigo é ter os seus próprios interesses sempre em primeiro lugar, o tempo todo.
Psicopatas normalmente ocultam suas intenções debaixo de uma aparência sedutora ou de amabilidade e cortesia. Mesmo aparentando um comportamento dócil e intenções de proteger certas pessoas, por trás disso, tal dissimulação esconde uma pessoa fria, calculista e falsa, caracterizando um indivíduo excessivamente manipulador. São cínicos e, como não conseguem amar, não conseguem manter um relacionamento leal e duradouro, sobretudo por sua incapacidade de tolerar rotina e monotonia.
Uma característica muito comum em indivíduos com o transtorno é a intolerância a frustrações; este, talvez, o único motivo que os façam chorar de verdade, o que frequentemente os faz adotarem comportamentos e ações extremas para conseguirem o que querem. Essa relutância em aceitar frustrações e a ideia insuportável de não conseguir o que querem, frequentemente os faz autores de ações muito exageradas que uma pessoa normal comumente nem se quer pensaria. Na realidade, são pessoas excessivamente rancorosas e vingativas. Provavelmente odeiam a sociedade porque um dia foram odiados por ela - ou ao menos imaginaram ser.
Psicopatas são pessoas que vivem a oscilar entre um comportamento dominador e ao mesmo tempo um comportamento onde eles são as pobres vítimas. São excessivamente manipuladores e controladores. O lema de um psicopata é "sempre controlar para não ser controlado". Indivíduos assim não se importam com os sentimentos alheios sendo que suas ações insensíveis geralmente são destinadas para o proveito próprio (como a riqueza material) ou até mesmo por pura diversão de ver os outros sofrerem.
Aqueles que cometem alguma crueldade sem nenhum motivo lógico ou por puro prazer de ver o sofrimento alheio são tidos como os psicopatas de grau mais grave e, geralmente, são naturalmente sádicos - totalmente insensíveis, divertem-se com o sofrimento alheio.
São pessoas egoístas, insensíveis, frias e que buscam apenas prazeres imediatos, embora possam fingir o contrário quando acham necessário. Eles podem sentir frustração, rancor, ódio, inveja e qualquer outra emoção negativa, entretanto, não têm sentimentos considerados positivos (ternura, carinho, consideração, altruísmo etc.), não ao menos com as outras pessoas.
São árduos manipuladores, chantagistas e, por vezes, mudam totalmente de um mau comportamento para uma boa conduta, a fim de conseguirem o que querem. Eles podem usar da mentira, mas não admitem que esta mesma seja usada para com eles. O lema é "eu posso, você não". Além disso, uma característica típica que os diferencia de mentirosos que mentem para receber atenção ou admiração, é que a mentira do psicopata é dificilmente descoberta. São tão calculistas que conseguem mentir olhando nos olhos, sem remorso ou arrependimento, e suas mentiras raramente são descobertas porque são muito bem planejadas. São indivíduos muito preocupados consigo próprios, irresponsáveis e imediatistas.
Sua vida inteira é vivida de forma teatral e dramática, onde o psicopata é sempre a "vítima" ou "coitadinho" e os outros são os vilões maldosos que merecem punição. Eles tentam sempre a convencer suas vítimas de que eles próprios estão tendo algum tipo de sofrimento, assim, acarretam na outra pessoa um sentimento de dó ou pena - uma das principais armas do psicopata. São também irresponsáveis: tendem a fugir de suas responsabilidades e jogando a culpa para outras pessoas, por isso fazem de tudo para convencer as pessoas acreditarem que toda a culpa do universo é do outro e não deles próprios. Eles têm imensas habilidades em inverter os papéis das situações, onde a outra pessoa é o vilão e eles, as vítimas.
Na maioria das vezes, não demonstram qualquer tipo de afeto, amor ou carinho por outra pessoa, inclusive seus próprios familiares. Só o demonstram para conseguir algo. Em geral, são pessoas muito frias e racionais. Indivíduos assim, não conseguem experimentar - não, ao menos, da mesma forma que as pessoas "normais" - sentimentos como amor, carinho e afabilidade, por isso são distantes emocionalmente em suas relações.
Os psicopatas têm muito pouca pena ou culpa, duas emoções essenciais para a cooperação social. Por outro lado, seus cérebros ativam mais intensamente os circuitos cerebrais relacionados ao desprezo e desejo de vingança. Essas alterações nas áreas das emoções fazem com que sejam irritadiços, agressivos, estabeleçam relações conturbadas, mintam e manipulem com facilidade, não sintam empatia e, muito menos, se arrependam por tudo isso.
Nem todos os psicopatas são encantadores ou sedutores, mas uma boa parte dessas pessoas apesar de serem contra tudo e todos, à primeira vista podem demonstrar grande simpatia e encanto com os outros. É, geralmente, assim que eles conseguem se aproximar de quem os interessa, sem fazê-los desconfiar de que possuem outras intenções. De maneira geral, o psicopata pode ser simpático, engraçado e interessante socialmente a fim de conseguir a simpatia das outras pessoas pelas quais se interessam.
Eles manipulam facilmente as pessoas, mentem, enganam e não se importam com isso. Ao mesmo tempo, frequentemente, exibem aparência nada sugestionáveis de psicopatia: podem ser simpáticos, educados e comportados, entretanto, diante a menor contrariedade ou ameaça, tornam-se irritáveis. Esta característica muitas vezes é disfarçada socialmente, entretanto, é comumente percebida no ambiente intrafamiliar. Podem ser tidos como explosivos, agressivos ou estressados, entrando facilmente em discussões e brigas com a família. Sendo assim, não se importam em terem ferido emocionalmente (ou fisicamente) seus familiares, nem se interessam em pedir desculpas; agem como se nada tivesse acontecido.
Eles são reis em inversão de papéis: seu teatro é sempre baseado na vítima e no vilão, em que, obviamente, as vítimas são sempre eles. Vivem a posar de vítimas ou coitadinhos, invertendo os papéis em que as outras pessoas são sempre as vilãs. Eles, geralmente, culpam ou acusam seus familiares por seu comportamento agressivo (por exemplo, em uma discussão sempre dizem que foi fulano que começou, nunca eles), nunca admitem um erro, querem ter sempre a razão de tudo e tentam fazer o possível para que o outro se sinta o culpado. De uma forma ou de outra, esses indivíduos têm notáveis tendências em estimular sentimentos de dó, compaixão e pena nas outras pessoas. Como é perceptível, a maioria dos psicopatas não mata, mas é capaz, porém, de arrebentar facilmente com o emocional e até mesmo o financeiro das pessoas.
Muitas vezes, quando os familiares relatam para conhecidos, os comportamentos anormais do psicopata, as outras pessoas têm uma imagem anteriormente tão boa e ingênua do indivíduo, que ficam perplexas e não conseguem acreditar em tais relatos.
Apesar de socialmente demonstrarem serem "santos", muitas vezes o ambiente familiar é muito diferente dessa falsa demonstração para a sociedade. Não raro, os indivíduos portadores da psicopatia são irritantes, agressivos e problemáticos para a família. Eles têm baixa tolerância para frustrações, portanto, contrariedades mínimas já podem ser motivos para agressividade. Tendo-se um baixo limiar de descarga de agressão, eles facilmente perdem a calma por qualquer coisa; estressam-se rapidamente por qualquer contrariedade ou confronto, agindo de forma pueril ou extrema quando não conseguem o que querem.
Essa intolerância às frustrações os faz pessoas rancorosas, vingativas e incapazes de aceitar obstáculos comuns do cotidiano. Frequentemente, acumulam ódio por algo ou alguém, não suportam perder, detestam não conseguir o que querem e podem cometer atitudes extremas por conta disso. As frustrações inadmissíveis são as únicas fontes capazes de um indivíduo psicopata chorar de verdade. Fora as suas próprias frustrações, choram apenas por mera falsidade ou teatro.
O ambiente familiar, dependendo de cada psicopata, pode ser marcado desde discussões leves até violência brutal para com os membros que moram na casa. Muitas vezes, o lar doméstico desses indivíduos é marcado também pelas  diversas características psicopáticas, tais como egoísmo, mentiras, manipulação etc. Da mesma forma, com as outras pessoas, eles não se importam com os sentimentos dos seus familiares; são frios e não sentem culpa por nada que fazem. São, na realidade, indivíduos irritadiços, agressivos, impulsivos, sádicos, interesseiros, egoístas, frios e excessivamente manipuladores: enquanto maltratam as pessoas mais íntimas que se importam com eles e demonstra profundo ódio, rancor e indiferença aos mesmos; fora desse ambiente familiar conturbado, mostram-se totalmente o oposto: pessoas queridas, alegres e do bem.
Psicopatas usam a mentira como mais uma ferramenta para seus objetivos. Exatamente por isso, eles não usam a mentira da mesma forma que as outras pessoas usam e sim a usam como ferramenta de trabalho. Tais mentiras, muitas vezes, são caracterizadas por histórias muito bem detalhadas e minuciosas, a ponto que as outras pessoas nem se quer desconfiem de que tudo não passa de um teatro, por isso, raramente suas mentiras são descobertas. Entretanto, quando isto acontece, eles podem negar até a morte que tudo não passa de uma farsa, mesmo que tudo e todos provem o contrário. Também podem mostrar-se totalmente indiferentes à descoberta, ou admitirem, mas inventam alguma desculpa encobrindo a outra mentira.
Eles apresentam um comportamento fantasioso que frequentemente muda. Eles são tidos como camaleões sociais, porque estão em constante mudança. Eles, geralmente, mudam de comportamento conforme a pessoa, mais especificamente, conforme o que a pessoa quer.  Em geral, todas as pessoas têm por si uma característica de camaleão social, afinal, ninguém consegue ser totalmente constante e igual com todos ao mesmo tempo. Todos são diferentes, por exemplo, com seus amigos e com seus familiares. Contudo, os psicopatas apresentam uma característica muito forte: uma forma de "dissociação" de personalidade, isto é, como se tivessem uma fina camada de verniz. Isto ocorre porque os antissociais desenvolvem uma personalidade para convívio social, para conseguirem se infiltrar e misturar-se com os outros seres. Ou seja, na realidade, eles demonstram para a sociedade uma personalidade fantasiosa, pois, na realidade, escondem um temperamento totalmente oposto ao que demonstram socialmente. No caso do psicopata, esse disfarce social é totalmente excessivo e extremo da real personalidade - enquanto podem ser típicos exemplares sociais, com família, filhos e trabalho normal, são pessoas extremamente doentes.
Psicopatas - mais do que ninguém - são excessivamente manipuladores. Dissimulam um comportamento contrário: fazem-se de tolos ou santos, que nada sabem, entretanto, enquanto ninguém desconfia, estão a fazer sempre tudo de caso pensado. De uma forma ou de outra, estão sempre manipulando ou controlando o ambiente e as pessoas, com o objetivo de tirar vantagens para si mesmo. Essas vantagens, frequentemente, variam desde vantagens materiais a pura diversão. Essas pessoas têm profundos traços sádicos, portanto, parecem sentir prazer ou indiferença ao levar os outros ao sofrimento. Frequentemente, esmagam suas vítimas de uma forma tão sutil e quase imperceptível que, praticamente, ninguém percebe - apenas a vítima, ao tempo que posam para a sociedade como santinhos e cidadãos do bem.
Percebe-se também nessas pessoas um eterno comportamento chantagista. Isso é facilmente notado de variadas formas, especialmente quando mudam de um comportamento para outro, a fim de conseguir uma recompensa. Eles podem se comportar como "bonzinhos" por um tempo, para conseguirem uma recompensa; mas, quando recebem, vangloriam-se como quem nada deve, e voltam a adquirir um mau comportamento. A ingratidão nesses indivíduos é comum.

Autor: Abel Alves
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