Quem
é sábio não é contra
Às
premissas da loucura
Pois
quem não sabe o que procura
Não
entende o que encontra.
E
até mesmo quem apronta
A
mais hedionda tortura
Cava-lhe
a própria sepultura
Deixando-a
já quase pronta.
Em
louco, quiseram me transformar
Através
de um arrumadinho,
Bloqueando
o meu caminho
E
me impedindo de estudar.
Na
minha razão, fui reivindicar
Meu
direito constitucional
Mas,
trataram-me de ser irracional
E
começaram a me torturar.
Submeteram-me
a exame de insanidade
Para
constar deficiência.
Mas,
o quociente de inteligência
Estava
em perfeita normalidade
E
toda aquela perversidade
Que
praticaram comigo
Transformou-se
em castigo
Contra
o abuso de autoridade.
Quando
o “louco” foi algemado,
E
jogado dentro do veiculo,
Vítima
do sistema ridículo,
Tornou-se
um “sábio” torturado.
E
se a culpa for do Estado
Ou
se do Estado não sabia
Só
o louco tem sabedoria
Para
saber quem é o culpado.
Autor:
Abel Alves
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