A
minha fé está bem pequena,
Acho
até que minha fé não existe.
A
pouca fé de um ser muito triste
É
uma fé que não mais “envenena”.
Sob
pena até de causar certa pena,
Minha
fé é uma fé de fedentina.
Ó,
minha ínfima fé tão pequenina,
Por
que será que você se abateu,
Deixando-me
agnóstico, quase ateu,
Pois,
nem você me contamina?
Eu
desejo é ser contaminado,
Ser
um ser bastante fervoroso,
Pior
que um furacão furioso,
Explosivo
que só um campo minado.
Desejo
dominar e ser dominado
Por
uma fé que seja o inverso
Desta
fé que me torna perverso
Por
ser uma fé momentânea.
Eu
quero uma fé espontânea
E
bem maior que o universo...
Autor:
Abel Alves
Nenhum comentário:
Postar um comentário