quinta-feira, 24 de maio de 2012

OLHAR FINANCEIRO


Você, que olha para mim
Com esse olhar financeiro,
Sabe que não tenho dinheiro
Então, por que me olhar assim?
Tem o olhar de falsidade,
De uma mulher libertina
Da mais pútrida messalina
Sem honra ou dignidade.

É um olhar discrepante,
Pior que tábua de fojo,
Seu olhar dá-me até nojo
Por ser tão repugnante.
Da sua alma indecente,
O seu olhar é a janela
Que prostitui e revela
O dejeto da sua mente.

Como “patricinha” da elite
Você só quer se revelar,
Mostrando o celular
E escondendo a celulite.
Diz que tem o corpo grácil
De uma mulher absoluta.
Cortesã, quenga, puta,
Mulher de vida fácil.

Você apenas me humilha
Com o seu jeito arrogante.
Acha-se mais importante
Que a “Oitava Maravilha”.
Homens, você pega mais
Que doença contagiosa.
É uma cobra venenosa,
Sem ter princípios morais.

Da sua fétida boca infiel
Aquele beijo ainda amarga
Como se fosse a descarga
Do mais legítimo fel.
Quer “negociar” o seu amor
Por uma boa proposta.
Se sua boca fede à bosta,
O seu corpo não tem valor.

Pois, você é tudo o que vejo
Em tantas outras distintas.
O seu beijo é o sobejo
De outras bocas famintas.
E se lhe vejo é para avisar
O quanto você é lerda
E também para não pisar
Em você, sua ruma de merda.

Autor: Abel Alves

Nenhum comentário: