Você,
que olha para mim
Com
esse olhar financeiro,
Sabe
que não tenho dinheiro
Então,
por que me olhar assim?
Tem
o olhar de falsidade,
De
uma mulher libertina
Da
mais pútrida messalina
Sem
honra ou dignidade.
É
um olhar discrepante,
Pior
que tábua de fojo,
Seu
olhar dá-me até nojo
Por
ser tão repugnante.
Da
sua alma indecente,
O
seu olhar é a janela
Que
prostitui e revela
O
dejeto da sua mente.
Como
“patricinha” da elite
Você
só quer se revelar,
Mostrando
o celular
E
escondendo a celulite.
Diz
que tem o corpo grácil
De
uma mulher absoluta.
Cortesã,
quenga, puta,
Mulher
de vida fácil.
Você
apenas me humilha
Com
o seu jeito arrogante.
Acha-se
mais importante
Que
a “Oitava Maravilha”.
Homens,
você pega mais
Que
doença contagiosa.
É
uma cobra venenosa,
Sem
ter princípios morais.
Da
sua fétida boca infiel
Aquele
beijo ainda amarga
Como
se fosse a descarga
Do
mais legítimo fel.
Quer
“negociar” o seu amor
Por
uma boa proposta.
Se
sua boca fede à bosta,
O
seu corpo não tem valor.
Pois,
você é tudo o que vejo
Em
tantas outras distintas.
O
seu beijo é o sobejo
De
outras bocas famintas.
E
se lhe vejo é para avisar
O
quanto você é lerda
E
também para não pisar
Em
você, sua ruma de merda.
Autor:
Abel Alves
Nenhum comentário:
Postar um comentário