Nossas fantasias culminaram
Na
tortura dessa dor
Quando
nossos lábios se encontraram
Numa
mistura dissabor
E
nossos corpos festejaram
Mais
uma loucura de amor...
Loucura!
Não estávamos precavidos!
Suicídio!
A “coisa” estava dura!
Loucura
ou suicídio,
Porquê
fomos envolvidos?
Suicídio
e loucura
Por
um desejo sem cura...
Usei
a cabeça que não pensava
No
buraco que eu não conhecia
E
quanto mais eu a empurrava
Mais
a coisa endurecia
Eu
nem sequer ligava
Para
o risco que corria
Do
vírus H I V
Ela
era portadora
Então,
fez-me conhecer
A
fatal dizimadora
Deixando-me
padecer
Nos
braços da devastadora.
Pela
família, eu fui abandonado.
Da
sociedade, eu fui excluído.
Estou
pagando pelo meu pecado
De
ter um dia me prostituído
E
de não ter me controlado
Ante
o “prazer” me oferecido.
Na
hegemonia da escravidão
Na
companhia da tristeza,
Sendo
vítima fatal da solidão,
Doença
da minha fraqueza,
A
minha luz é só escuridão
A
minha morte é a única certeza.
Pois,
sou aquele aventureiro
Que
não usa “preservativos”.
Eu
sou aquele prisioneiro
Dos
desejos compulsivos
E
ainda sou o mensageiro
Dos
mortos e dos vivos...
Porém,
se você quiser viver
Ou
coisa parecida
Mas
não sabe o que fazer
Em
relação à vida
É
melhor se precaver
Contra
essa tal de S I D A.
Autor:
Abel Alves
E-mail:
abelmetacritica@hotmail.com
Blog: http://abelmetacritica.blogspot.com
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