Como o sol por trás do monte.
E, da janela do horizonte,
Sinto essa luz refletida.
Então, chamo a minha gente
Para sairmos do comodismo
E não cairmos no abismo
Que está à nossa frente.
Minha essência é conflitante
E, como não posso fugir
Da minha maneira de agir,
Agito, mas não é o bastante.
Meu pensamento é revolto
Com este sistema “ileso”
Onde o cidadão morre preso
E o bandido vive solto.
Diplomatas do Judiciário
E da Defensoria Pública
Não atentam à súplica
De um país presidiário.
A política de segurança
Tapa o sol com uma peneira
E a pobre nação brasileira
Já perdeu a esperança.
Mas, o espírito da liberdade
Está presente no pensamento,
No coração, no sentimento,
No senso de humanidade.
Lutemos com muita garra,
Com a clara consciência
Do que é ter independência
Conquistada quase à marra.
Eu procuro a luta, e luto,
Luto pelo comum objetivo,
Razão porque ainda vivo,
Vivo um sonho absoluto.
Luto contra a exploração,
Sem deixar me explorar.
Pois, é salutar só lutar,
E o soluço não é solução...
Autor:
Abel Alves
Celular:
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E-mail:
abelmetacritica@hotmail.com
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