Se a
minha tristeza fosse água,
Eu iria
fazer um teste...
Com
certeza, a minha mágoa
Irrigaria
todo o Nordeste.
Se a
minha mágoa fosse ouro,
Eu seria
milionário,
Dono do
maior tesouro:
O coração
mais solitário.
Se o meu
tesouro fosse o amor
Por quem
eu faço guerra,
Eu seria
o único sucessor
De Jesus
Cristo aqui na Terra.
E, como
“líder celestino”,
Eu
ofertaria à humanidade
O
presente mais divino:
A
essência da bondade.
Se a
humanidade fosse humana
E
compreendesse o meu clamor
Com sua mente
vazia e profana,
Libertar-me-ia
desta dor.
Mas, o
seu ser é perverso,
A sua
mente é indigna.
Eu não
darei meu universo
A esta
humanidade maligna.
Se eu não
fosse tão “pobre”,
Desprovido
da “formosura”!!!
Viver,
minha tristeza mais nobre,
Eu amaria
com maior loucura.
Se eu não
fosse tão “feio”,
Destituído
da “riqueza”!!!
Viver
seria o único meio
A livrar,
de mim, a minha tristeza...
Autor:
Abel Alves
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