terça-feira, 12 de junho de 2012

AMA-SE QUANDO SE CONHECE


O meu órgão literário,
O secundário coração
É quem faz a tradução
Do manifesto imaginário:
E se o amor  é a invenção,
A criação da nossa mente,
Quem ama é quem sente
Os benefícios desta ação.

Ama-se quando se conhece,
Quando se tem entendido
O amor, o único sentido
De tudo o que prevalece.
Amar é a grande virtude,
Serenidade do pensamento.
É a pureza do sentimento
Em uma eterna plenitude.

Este meu amor se inflama
Feito um fogo feroz
Basta ouvir a sua voz
O órgão, que não reclama,
Só ama com tamanha chama
Da mais ígnea beleza
Que purifica a nobreza
Do “coração” que declama:

Eu a amo só porque,
Na inquietação do meu espírito,
Eu só lembro que existo
Quando estou lembrando você
Que me fez tanto sofrer
Porque era tudo o que eu tinha,
Minha, eternamente, minha,
Minha razão de viver.

Autor: Abel Alves
Celular: (83) 98023208
E-mail: abelmetacritica@hotmail.com
Blog: http://abelmetacritica.blogspot.com

Nenhum comentário: