sábado, 9 de março de 2013

SER ADVOGADO EXIGE RACIOCÍNIO RÁPIDO, INTELIGÊNCIA E CLIENTE ESPERTO


Bruno estava sendo julgado por assassinato. Havia evidências indiscutíveis sobre sua culpa, mas o cadáver não aparecera. Quase ao final da sua sustentação oral, o advogado, temeroso de que seu cliente fosse condenado, recorreu a um truque:
- Senhoras e senhores do júri, senhora Juíza, eu tenho uma surpresa para todos!, disse o advogado, olhando para o seu relógio.
- Dentro de dois minutos, a pessoa que aqui se presume assassinada, entrará na sala deste Tribunal. E olhou para a porta.
Os jurados, surpresos, também ansiosos, ficaram olhando para a porta. Decorreram-se dois longos minutos e nada aconteceu.
O advogado, então, completou:
- Realmente, eu falei e todos vocês olharam para a porta com a expectativa de ver a suposta vítima. Portanto, ficou claro que todos têm dúvida neste caso, se alguém realmente foi morto. Por isso, insisto para que vocês considerem o meu cliente inocente". (In dubio pro reo) na dúvida, a favor do réu.
Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final.
Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredito:
- CULPADO!
- Mas, como? - perguntou o advogado. Eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta, é de se concluir que estavam em dúvida! Como condenar na dúvida?
E a juíza esclareceu: - Sim, todos nós olhamos para a porta, menos o Bruno...
MORAL DA HISTÓRIA:
NÃO ADIANTA SER UM BOM ADVOGADO SE O CLIENTE FOR ESTÚPIDO.

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