quarta-feira, 29 de agosto de 2012

TODA VEZ QUE O FUMO ENTRAR (VERSÃO FEMININA)



Eu quero falar com você,
Com você que é fumante,
Que parece um carro fumacê
Ou uma chaminé ambulante:
Fede à bosta de uma porra,
Verme nojento e predatório,
Espero que só você morra
Para me divertir em seu velório.

Fume bastante, sua demente,
Seja mais uma tuberculosa!
Além de viciada e cancerosa,
Mate o seu filho inocente...
Mostre que é uma dependente,
Que não consegue se dominar
Porque tudo isto vai terminar
Da maneira mais oprimente.

Amizade, eu não me amarro
Em destruir a minha vida
Com a fumaça poluída
Expelida de um cigarro.
Pois, nunca vi tanta doença.
Nem tanta gente de luto
Provocados por um charuto
Na boca de quem não pensa.

Fume bastante, sua demente,
Seja mais uma tuberculosa!
Além de viciada e cancerosa,
Mate o seu filho inocente...
Mostre que é uma dependente,
Que não consegue se dominar
Porque tudo isto vai terminar
Da maneira mais oprimente.

Toda vez que o fumo entrar,
Sua saúde fica abalada,
Sua vida fica ameaçada
Por esse vício de fumar
E o viciante nicotina
Com esse tal de alcatrão
Matam mais que a explosão
De uma bomba assassina.

Fume bastante, sua demente,
Seja mais uma tuberculosa!
Além de viciada e cancerosa,
Mate o seu filho inocente...
Mostre que é uma dependente,
Que não consegue se dominar
Porque tudo isto vai terminar
Da maneira mais oprimente.

Nicotina causa dependência,
Uma falsa fuga de realidade
E, quanto a sexualidade,
Causa irreversível impotência.
Que a informação se amiúde
Fumar causa câncer de pulmão,
Fumar causa infarto do coração,
Adverte o Ministério da Saúde.

Fume bastante, sua demente,
Seja mais uma tuberculosa!
Além de viciada e cancerosa,
Mate o seu filho inocente...
Mostre que é uma dependente,
Que não consegue se dominar
Porque tudo isto vai terminar
Da maneira mais oprimente.

Você não pode ser feliz
Depois de tanto que fumou:
O seu pulmão já desonerou,
A sua vida está por um triz.
Pois esse caso é muito sério,
É a versão da própria morte.
O cigarro é o transporte
Que lhe conduz ao cemitério.

Fume bastante, sua demente,
Seja mais uma tuberculosa!
Além de viciada e cancerosa,
Mate o seu filho inocente...
Mostre que é uma dependente,
Que não consegue se dominar
Porque tudo isto vai terminar
Da maneira mais oprimente.

Autor: Abel Alves

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