Vivendo
sempre escondido
Por
trás da minha covardia
Esperando
que um dia
Pelo
amor eu fosse valido.
Aludi
à paz da anodinia
Que
deveria prevalecer
E
o que iria enaltecer
O
amor, sem agonia.
Eu
resolvi falar para ela
O
que doía no fundo da alma:
A
angústia da minha calma,
Meu
lamento, minha quimera.
Ao
fazer-lhe a declaração,
Eu
perdi a minha timidez
E
minha aspiração se desfez
Face
à sua tão fria reação.
Eu
me senti tão genuflexo
Implorando
o seu perdão,
E
me encontrei na solidão
Da
ilusão do seu amplexo.
Ela
só ria, e não sorria.
Ela
apenas debochava
Do
pranto que chorava,
Da
dor que só eu sentia.
Ela
me fez um sofredor,
Portador
do amor que vivo,
Um
sentimento subjetivo
Relativo
à minha dor.
Dor,
que doía de dar dó,
Porque
ela me desprezava.
Quanto
mais eu a amava,
Mais
eu me sentia só...
Autor:
Abel Alves
Celular:
(83) 98023208
E-mail:
abelmetacritica@hotmail.com
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http://abelmetacritica.blogspot.com
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