Pobre
do meu coração pobre
Que
sofreu muito, mas aprendeu
Que
foi ela quem mais perdeu
Ao
desprezar um amor tão nobre!
Amor
nobre que se descobre
Nas
súplicas da sinceridade
E
nas benesses da humildade
Que
promove quão grande clamor,
Espalhando
o mais benigno amor
Pelos
confins da eternidade...
No
pulsar do seu coração,
No
calor ardente da sua pele,
Que
o imenso amor se revele
Em
forma de sublime oração,
Acontecendo
a regeneração
Deste
sentimento sagrado.
Meu
coração está preparado
Para
o amor que mereço.
É
assim que eu me fortaleço:
Amando
sem ser amado.
Seu
coração não me pertence,
Sua
vida não me diz respeito.
Eu
a amo de qualquer jeito
E
meu amor não lhe convence.
Mas,
pelo amor é que se vence,
Que
se pode levantar da lama.
E,
pelo pranto que se derrama
Desta
minha trajetória trágica,
Ouvirei
a meiga palavra mágica
De
sua boca, dizendo que me ama.
Pobre
do meu coração pobre
Que
sofreu muito, mas aprendeu
Que
foi ela quem mais perdeu
Ao
desprezar um amor tão nobre!
Amor
nobre que se descobre
Nas
súplicas da sinceridade
E
nas benesses da humildade
Que
promove quão grande clamor,
Espalhando
o mais benigno amor
Pelos
confins da eternidade...
Para
mim, aquilo que importa
É
a maneira que se aborda
O
sentimento que transborda
Do
coração que o “comporta”,
Abrindo-se
uma outra porta
De
onde fica bem guardado
O
“tesouro” consagrado
De
quem ama, de quem sofre:
O
coração, que é um cofre
Daquilo
que se é tão procurado.
O
amor, intransferível atributo
Que
é verbo e também primórdio,
Além
de irmão gêmeo do ódio,
É
versão congênita do luto,
Seu
próprio salvo-conduto
Pelo
desalento ressentido,
É
um sentimento sem sentido
Para
os seres que não amam,
Não
sofrem e não o conclamam
Como
vencedor ou vencido.
Pobre
do meu coração pobre
Que
sofreu muito, mas aprendeu
Que
foi ela quem mais perdeu
Ao
desprezar um amor tão nobre!
Amor
nobre que se descobre
Nas
súplicas da sinceridade
E
nas benesses da humildade
Que
promove quão grande clamor,
Espalhando
o mais benigno amor
Pelos
confins da eternidade...
Se
o destino buscar encobrir
A
minha vida de amargura,
Estarei
à minha procura
Para
tentar me descobrir,
Além
de também ressurgir
Da
chama que nem me chamusca
Pois,
o fracasso não me ofusca,
E
só enaltece o meu desafio
Porque
amo, sonho, e confio
No
grande amor da minha busca.
Se
tanto tento e não consigo
Conter
uma lágrima sincera
É
porque ela não espera
O
momento de ficar comigo.
E
terei como o pior castigo
Desejar
o que virá após,
Após
só um momento a sós
Para
que o amor dinâmico,
Sincero,
puro e monogâmico
Reapareça
de novo entre nós.
Pobre
do meu coração pobre
Que
sofreu muito, mas aprendeu
Que
foi ela quem mais perdeu
Ao
desprezar um amor tão nobre!
Amor
nobre que se descobre
Nas
súplicas da sinceridade
E
nas benesses da humildade
Que
promove quão grande clamor,
Espalhando
o mais benigno amor
Pelos
confins da eternidade...
Autor:
Abel Alves
Celular:
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E-mail:
abelmetacritica@hotmail.com
Blog:
http://abelmetacritica.blogspot.com
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