terça-feira, 12 de junho de 2012

POBRE DO MEU CORAÇAO POBRE

Pobre do meu coração pobre
Que sofreu muito, mas aprendeu
Que foi ela quem mais perdeu
Ao desprezar um amor tão nobre!
Amor nobre que se descobre
Nas súplicas da sinceridade
E nas benesses da humildade
Que promove quão grande clamor,
Espalhando o mais benigno amor
Pelos confins da eternidade...

No pulsar do seu coração,
No calor ardente da sua pele,
Que o imenso amor se revele
Em forma de sublime oração,
Acontecendo a regeneração
Deste sentimento sagrado.
Meu coração está preparado
Para o amor que mereço.
É assim que eu me fortaleço:
Amando sem ser amado.

Seu coração não me pertence,
Sua vida não me diz respeito.
Eu a amo de qualquer jeito
E meu amor não lhe convence.
Mas, pelo amor é que se vence,
Que se pode levantar da lama.
E, pelo pranto que se derrama
Desta minha trajetória trágica,
Ouvirei a meiga palavra mágica
De sua boca, dizendo que me ama.

Pobre do meu coração pobre
Que sofreu muito, mas aprendeu
Que foi ela quem mais perdeu
Ao desprezar um amor tão nobre!
Amor nobre que se descobre
Nas súplicas da sinceridade
E nas benesses da humildade
Que promove quão grande clamor,
Espalhando o mais benigno amor
Pelos confins da eternidade...

Para mim, aquilo que importa
É a maneira que se aborda
O sentimento que transborda
Do coração que o “comporta”,
Abrindo-se uma outra porta
De onde fica bem guardado
O “tesouro” consagrado
De quem ama, de quem sofre:
O coração, que é um cofre
Daquilo que se é tão procurado.

O amor, intransferível atributo
Que é verbo e também primórdio,
Além de irmão gêmeo do ódio,
É versão congênita do luto,
Seu próprio salvo-conduto
Pelo desalento ressentido,
É um sentimento sem sentido
Para os seres que não amam,
Não sofrem e não o conclamam
Como vencedor ou vencido.

Pobre do meu coração pobre
Que sofreu muito, mas aprendeu
Que foi ela quem mais perdeu
Ao desprezar um amor tão nobre!
Amor nobre que se descobre
Nas súplicas da sinceridade
E nas benesses da humildade
Que promove quão grande clamor,
Espalhando o mais benigno amor
Pelos confins da eternidade...

Se o destino buscar encobrir
A minha vida de amargura,
Estarei à minha procura
Para tentar me descobrir,
Além de também ressurgir
Da chama que nem me chamusca
Pois, o fracasso não me ofusca,
E só enaltece o meu desafio
Porque amo, sonho, e confio
No grande amor da minha busca.

Se tanto tento e não consigo
Conter uma lágrima sincera
É porque ela não espera
O momento de ficar comigo.
E terei como o pior castigo
Desejar o que virá após,
Após só um momento a sós
Para que o amor dinâmico,
Sincero, puro e monogâmico
Reapareça de novo entre nós.

Pobre do meu coração pobre
Que sofreu muito, mas aprendeu
Que foi ela quem mais perdeu
Ao desprezar um amor tão nobre!
Amor nobre que se descobre
Nas súplicas da sinceridade
E nas benesses da humildade
Que promove quão grande clamor,
Espalhando o mais benigno amor
Pelos confins da eternidade...

Autor: Abel Alves
Celular: (83) 98023208
E-mail: abelmetacritica@hotmail.com
Blog: http://abelmetacritica.blogspot.com



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