Em
silêncio com a minha dor,
Não
passo de um sofredor
Porque
o amor que um dia tive
No
meu peito ainda vive
Feito
um resquício devorador.
Por
este amor que me devora,
O
meu ser triste sofre e chora
E
poderei chegar à morte
Porque
ele nunca foi tão forte
Como
está sendo forte agora.
Amo
e, por isto, penso ser “pleno”.
Penso
que não tropeço no escuro,
Que
sigo num caminho seguro:
Com
o coração meigo e sereno.
Amo
e sinto o sabor do veneno
Na
degustação do desamor
E
ninguém sabe do meu clamor.
Ah,
se pelo menos ela soubesse
E
se em seu coração coubesse
Só
um pouquinho do meu amor!
Autor:
Abel Alves
Celular:
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E-mail:
abelmetacritica@hotmail.com
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